domingo, 9 de dezembro de 2012

Um relatório sem data pode ser melhor do que uma data sem relatório...




   *Hoje é um domingo qualquer -anacrônico, pois talvez sejam vários, em um só- um domingo qualquer, no qual a gente se permite sentir o que houver nele pra ser sentido.
Sentido é posição de soldado, então vamos nós, nos encarando feito soldados num combate, que, pra dizer a verdade, não busca combater nada.
A gente se encara soldados de construção, com as nossas ferramentas, por vezes invisíveis, por outras furta-cores...
Cada terreno é de papel essencial na construção. O que há em cada um deles, direciona o que se constrói. E a gente se faz instrumento. Musical, ou não, o ritmo sempre é presente. O ritmo do outro, do terreno, de cada peça, de cada um, de nós.
Um pequeno silêncio pode se traduzir em uma imensidão de palavras...
Um olho que se abre, um músculo risório que se estimula, uma respiração profunda, um encontro de calorezinhos no toque das mãos num cumprimento, um pedido de abraço...
E o nosso peito todo sempre volta pra casa mudado. Um tanto dele fica em cada olhar que cruza o nosso, mas mesmo assim, ele volta sempre inteiro. Mágica, magia, três pulinhos... essas coisas.

Hoje foi um domingo qualquer, mas a gente só precisou abrir algumas portas e imaginar o mundo inteiro de possibilidades dentro de casa uma delas e, lá estava, estavam, estávamos.


Que venha linda essa semana!
;o).

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