quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

FaBAnLu 2016

Olaaa!!!
Senhoras e Senhores,
Respeitável publico e amigos do face!!!
Viemos aqui avisar a quem estava esperando, a quem estava aguardando, a quem estava na espreita,, Que Chegou!
Estão abertas as inscrições para a FaBAnLu (Faculdade de Besteirologia Andarilhos da Luz) que é o processo para ingressar no projeto Esparadrapalhaços (projeto de visitação hospitalar do nosso grupo)
Se você estava aguardando para se inscrever, é só clicar no link abaixo, que tem mais informações (como os requisitos), e o formulário de inscrição.
Então,, até breve =0)

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

O Pequeno Professor de Pipas




      Chegamos mais um domingo Drª Sagunça, Drª Filó Menos e Drª Sombrinha, prontas para o trabalho. E “toc toc toc, podemos entrar??” e uma voz já respondeu “pode, entra, entra!” era o grande soltador de pipas (é incrível como só encontro pessoas famosas nesse hospital), conversamos uns minutinhos com ele até que ele revelou quem era, e ai ficamos doidas, queríamos saber logo como é que se solta uma pipa, como faz pra ser um grande campeão de pipas. Ai com muita paciência ele explicou que tem truques, tem um negocio de aparar a rabiola, de puxar a pipa, de dar linha, de dar toquinho , é tanta coisa que nem sei se minha cachola conseguiu guardar tudo.

       Ele disse pra gente que tem como fazer um pipão, quem ensinou pra ele foi seu irmão , que estava ali do lado observando tudo . E ai fomos testar, eu fui pra trás e segurei nosso pipão (imaginário e tão real) o mais alto que consegui, e a Drª Filó foi puxar a linha, mas ai eu não deixei, como assim tirar minha pipa??? Ai o nosso professor me disse que eu tinha que soltar quando ela puxasse pra pipa voar (e eu que já estava tão apegada a ela), pronto soltei, ai ela voou e eu aprendi. 

       Em seguida veio a outra instrução do professor: “Agora tem que dar toquinho” , e eu fiquei dando uns toque na Filó mas não adiantou muito, a Drª Sombrinha não aguentava mais ela mesma foi ajudar a soltar a pipa. Depois de tudo explicado fomos para o segundo aprendizado do dia, Beyblade! 

        O nosso querido e pequeno professor também é mestre em beyblade, nos ensinou os truques dela, como faz pra montar, como que faz pra ela rodar e rodar e rodar sem parar. Assim quando aprendemos tudo direitinho fizemos um campeonato, e não é que deu empate? Ninguém quis perder. Foi demais!

          Mas como tudo que é bom acaba, a aula acabou e tivemos que continuar o trabalho em outros quartos. Mas meus muitíssimos agradecimentos ao nosso pequeno professor que com sua paciência e alegria foi a primeira pessoa que me ensinou a soltar uma pipa!



Por Dra. Sagunça. Emoticon heart



quinta-feira, 16 de julho de 2015

Junina

O primeiro olhar depois da porta explica -com uma clareza inviolável- o onde, o quem e o porquê.
Chegar é a consequência de ir. 




        Dra. Margarida colocava de novo seus lustrados e cheirosos pés no mundo. A passos quase nem um pouco firmes, fortaleceu sua paixão por festas juninas. Foi muito feliz pela companhia do típico Dr. Paçoca e Dr. Pulguinha, e muito ainda pelas demais Dras., que por ali perambulavam, Dra. Pigriça, Dra. Florisberta, Dra. Filomenas, Dra. Sombrinha, Dra. Sagunça e Dra. Fidela Châ.
       A bambaria nas pernas passou no primeiro contato com o Pá!, um menino prá lá dos sete anos, que soltava traques congelantes sem parar. Convicto, Pá! tem os olhos vivos e atentos, não perdeu e nem segurou sequer um Pum do Dr. Paçoca e Dr. Pulguinha, soltou para fora do quarto até o pum do Pulguinha, que sua tia havia segurado. Você segura pum?
Pá! se instalou na gente com seus superpoderes e ganhou o coração da Margarida cantando a música da Flor, que é claro que o Paçoca e o Pulguinha tinham que desmiolar.
Subimos.
     Teve casamento, bandeirinha, fogueira e formação de quadrilha. A Dra. Maria Pigriça não iria descansar enquanto Santo Antônio não arranjasse para ela um marido bonito e bem arrumado, aí ele arrumou logo uns três por lá, haja flor pra tanto buquê!
As enfermeiras pulam fogueira bem demais, êta! Dá até gosto de ver.



Como vinha pinicando a vontade de voltar!
Coçava mais do que a cabeça em dia de ceia de piolho.
A roupa serviu que nem luva, o rosto novo ainda pentelhava encaixar-se no costume do cabelo errado, mas o conjunto tem uma beleza que não se discute.


Grata (e gata),
Dra. Margarida.


















https://www.youtube.com/watch?v=vO1FepN5i1w

segunda-feira, 2 de março de 2015

Relatório da visita realizada no dia 01 de Março de 2015, por Dra. Mari-Posa

Esse domingo foi sobre despertar. Despertar alguém, despertar um palhaço , despertar um sorriso...

Era cedo ,faltava muito para a visita no hospital, mas a Mari Posa já tinha se acendido dentro de mim. Em frente ao espelho fiquei moldando o cabelo de avoada e vagueando sobre o que faria no hospital.
Mas como sempre, nada sai do jeitinho que imaginávamos... as vezes sai muito melhor.
Depois de muito trabalho pra despertar a Dortora Maria Pigriça, subimos. Eramos poucos, mas estávamos sintonizados, todos cheio de energia para aquela visita.
Depois de uns piricutecos para separar os grupos, partimos: Dortô Paçoca, Eu(Dortora Mari Posa) e Dortô Salsinha. E assim os despertares se inicaram:

Primeiro Despertar: Ao entrar no quarto já fomos avisados de que nosso paciente estava inconsciente, e logo minhas historias inventadas de manha se desvaneceram, como interagir com alguém em coma? Bem, sempre ela, a musica e sua magia, resolveram esse enigma. Num tocar de cordas, conseguimos um trocar de olhares, uns incomods aqui e ali e por fim um tchau, eu que nunca gostei da hora de despedir, me ilumei toda ao ver aquele tchau, aquele tchau era um despertar. Nosso paciente despertou, minha alma se avoou dentro de mim, como diria Zeca Baleiro: Calma alma minha, ainda não é hora de partir.
Segundo despertar: Em meio a um concurso de beleza capilar (que fique claro que o penteado da Mari Posa tava de arrasar corações) despertou-se um palhaço, não, não era a Dortora Pigriça que tinha dormido no meio do hospital, era um pai. Um pai se fez palhaço e conseguiu um sorriso incrível de sua linda garotinha. Foi assim que entendi quando dizem que dentro de cada um existe um palhaço, basta perdermos o medo. Quem tem medo frente a um sorriso de um filho? Como é prazeroso ser ridículo diante daquela expressão linda e leve de sua filha ao te ver desfilando de peruca colorida.

Obrigada Dortô Paçoca e Dortô Salsinha, por compartilharem esses despertares.

            Mari-Posa

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Relatório da Visita Realizada no dia 04 de Janeiro de 2015, por Dra. Fidela Châ

Domingo. 
Sabe quando seu relógio biológico fica brincando com você acelerando e desacelerando o tempo só pra ver como você vai lidar com isso? Eu, Doutora Fidela Châ estava assim na primeira visita do ano. Iniciei meus trabalhos besteirológicos com o Doutor Zêlopim e Doutora Turquesa o que foi demais pois, não sei se sabem, o Doutor Zêlopim atrai visitas boas e a Doutora Turquesa ainda não havia trabalhado comigo. Na pediatria encontramos o Zézim que havia recebido seu presente do papai noel no último domingo e não havia desgrudado dele desde então, era divertido e mantinha-o hipnotizado mas não totalmente pois de vez em quando notavam-se covinhas revelando, por trás da timidez, um riso frouxo. Prosseguimos rumo ao amor da Doutora Fidela: Rick, e lá é um lugar em que o relógio se faz desnecessário pois você pode ir para falar um oi e ficar cinco minutos mas não adianta, sempre se passa uma hora ou mais e sempre é pouco. Fui surpreendida pela ingenuidade da doutora Turquesa que se 'alojou' no meu lugar: Lado direito do Rick (É onde meu coração bate mais forte), depois de um discurso de ciúmes tudo se resolveu e seguimos rumo ao terceiro andar e acontece que o destino já estava preparando para nós o quarto da Dona Maria Bonita e da Dona Maria Charmosa, fomos 'pescados' pelo filho da Bonita, mas bonita mesmo! 103 anos toda animada e embora seus olhos não lhe traziam à mente o que estava acontecendo ali, sua percepção e atenção a deixava a par de tudo. Ao me deparar com essa Dona pensei 'Relógio, manera ai'. O filho da Maria Bonita fitou meu violão e disse 'Deixa ela tocar?' saquei-o 'É dela!' Maria Bonita passou os dedos suavemente pelas cordas e o som suave que elas produziam causavam um leve sorriso no canto de sua boca como se cada tom remetesse a uma vida que ela estava recordando, quem nunca capturou o tempo com uma música?. Não demorou muito e Maria empolgou, o toque já não era suave, se tornava uma melodia mesclada e como todo aquele que esta feliz e encontra uma melodia ela cantou. Tudo parou. O filho e a neta de Maria Maravilhosa que se espiralavam totalmente sem jeito em volta de seu leito, Doutor Zelôpim com sua cara de bobo habitual, Doutora Turquesa que se empenhava em alguma coisa, o filho de Maria Bonita que auxiliava segurando o violão e eu, atônita. Tudo parou. Findou-se a música e os aplausos vieram junto a uma gargalhada daquelas bem deliciosas que saíam do interior de Maria. Num suspiro observei como aquela energia que exalava dela se infiltrava em todos e os deixavam bem. Já me disseram que não há remédio melhor que a alegria e nesse momento eu percebi a verossimilhança dessa afirmação. 'Onde você for eu também vou e se eu for você vem também' Não tinha melhor trecho de música para você cantar, Maria. Eu saí de lá com ela, no coração, e onde eu for ela vai também.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Relatório da Visita Realizada no dia 14 de Dezembro de 2014, por Dr. Me Doin

                  
                   SAUDADE é o sentimento que só existe em português intitulada uma das palavras mais difíceis de traduzir, e nesta visita bateu forte, eu estava ansioso para encontrar meus amigos Drs. e para começar as visitas. Me senti a vontade como nenhum outro dia eu senti. 

                    Logo fomos averiguar se os pequenos estavam bem e então, de cara, encontramos uma bolinha de amor - AMOR é o que definimos como sentimento primário que logo sentimos por nossos pais, irmãos, avós, tios (as), parentes, e que transmitimos às pessoas que chamamos de amigos e, com o amadurecimento e o tempo, o oferecemos a alguma pessoa especial - com pouco mais de dois meses de fofura e muita gostosura. Não parava de olhar para a mãe mesmo com a presença três Drs. seríssimos e alegres, Dr. Salsinha e Dra. Florisberta me acompanhavam com narizes estranhos e muito ânimo. Bolhas de amor eram jogadas para a bolinha que nem nos olhava direito. O foco dela era valorizar quem a alimentava, pelo menos foi isso que analisamos, inteligente desde pequenina rsrsrs. 


                Falando em inteligência - INTELIGÊNCIA é, para muitos, aquele que sabe muito ou mais que todo mundo, eu penso que seria aquele que também consegue fazer de tudo um motivo de risada - encontramos o menino mais inteligente e franco do mundo com apenas cinco anos. Foi difícil consultá-lo e no final sentimos que éramos nós os consultados e analisados por ele, achamos que ele estava com braveza crônica por isso lhe demos nosso melhor remédio, bolhas de alegria, mas ele era exigente queria bolhas gigantes. No final a Dra. Xereta foi apresentar seu ofício e acabou tendo que desaparecer e aparecer como num toque de mágica. Ainda finalizamos a consulta com música, afinal música é sinônimo de Dr. Paçoca, que chegou para animar e elevar o astral do quarto e do nosso pequeno grande inteligente. 


                Seguimos para o tratamento intensivo das crianças grandes e o clima no hospital já era de natal, começamos pelos quartos de vista cinco estrelas foi quando a Dra. Florisberta apontou o céu que estava divino, a nossa paciente concordou e nos segredou que escolheu a cama que estava exatamente por causa da janela - JANELA, que quer dizer muita coisa, por exemplo que a vida é feita de janelas e frequentemente temos uma visão bonita de alguma situação da vida e sempre vamos lembrar daqueles que dividiram essas visões conosco - fomos passando, e foi muito lindo, a energia naquele domingo era diferente tinha gosto de jujuba. Sambamos com o Dr. Paçoca para dona Madalena e foi uma alegria só, quase sobrou um tomate pro Dr. em forma de agradecimento pela boa música, claro.                


                Encontramo-nos para as palavras finais dos Drs. onde a Dra. Plim Plim com todo seu estrelismo de ofício fez brilhar suas palavras, digo, falar mesmo. rsrs

Ahh, eu ri da Dra. Siriema que quase caiu na saída com um tropicão na cadeira rsrsrs.
Minha reflexão enquanto íamos embora foi simplesmente que consultar todas essas pessoas é lindo, divertido, e parece que saio mais feliz do que entrei pelo simples motivo de vê-los felizes mesmo que só por alguns instantes - FELICIDADE, sensação real de satisfação plena, para mim essa felicidade é clandestina, entra sem ser convidada, esperada, planejada... simplesmente acontece como foi na  visita hoje -

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Relatório da visita realizada no dia 30 de Novembro de 2014, por Dra. Plimplim

Pense o querido leitor em uma tarde chuvosa, com um tempo perfeito para curtir preguiça e ficar enroladinho nas cobertas. Pois bem, essa foi a tarde de um domingo, mais precisamente dia 30 de novembro em que a Dra. Plimplim tomou vergonha na cara, levantou da cama e seguiu em direção à Santa Casa.
Chegando ao destino encontrou com os amigos palhaços e sem esperar muito deram início a prece.  Reproduzindo pouco das simples palavras ditas, os palhacinhos estavam ali  para somar, despertar a felicidade em cada olhar. Tomados de toda alegria e positividade entraram no inusitado mundo mágico.
Os Drs.Salsinha, Zelopim e a Dra. Plimplim embarcaram em uma aventura desprendida de tristezas. Estavam acompanhados de muita disposição em um caminho cheio de surpresas. Havia alguns portais envolvidos com cores diferentes e em cada cor um sentimento nobre, digno de se espalhar por todo esse caminho. Bastava uma escolha a ser feita e tudo começava.
Foi assim que aconteceu. Fizeram a escolha e quando passaram pelo portal se depararam com pequenos tesouros, algumas joias raras. Como piratas perdidos em uma ilha em busca de preciosidades, acharam mais que moedas de ouro, encontraram pequenas vidinhas. Ao lado delas estavam algumas vidas adultas, daquelas bem fortes  que superam a dor e todo sofrimento.
Mas será que ali teria espaço para os palhaços!?
Será também que a brincadeira estava por começar e a alegria se espalhar?? Ahhh, mas é claro que sim!
Imagine uma tempestade de bolhas de sabão caindo sobre a ilha... Foi assim que os palhaços deram início a mais um momento único.
Em poucos segundos as vidinhas que estavam na ilha se encantaram, se acalmaram e mostraram seus lindos sorrisos. Perfeito. Saindo daquela ilha que agora estava encantada seguiram por outro caminho, cheio de degraus. Nesse caminho encontraram a Dra. Fidela Cha e se juntaram. Andando sem rumo, em um pequeno instante ouviram uma voz que vinha de um daqueles portais enormeeees. Olharam um para a cara do outro tentando imaginar o que estaria acontecendo. Então Dra. Plimplim decidiu examinar.
Chegando mais perto se deparou com algumas daquelas vidas adultas, sendo que uma deles estava chamando por sua avó.
Com um abraço apertado conseguiu acalma-la e logo depois estendeu sua mão para que a vida não se sentisse sozinha naquele mundo.
Mas uma coisa o caro leitor não vai acreditar. Naquele mesmo mundo, onde as Dras. Fidela e Plimplim deram entrada, estava o Sr Salvador. Descobriram que ele se esconde de todos, porque pertence somente àquela vida que chamava pela avó. Foram seres esplêndidos que em um espaço de tempo transformaram todos sentimentos tristes em luz para iluminar tanto a minha vida quanto a sua, que através desse relato possa ter experimentado um pedacinho disso tudo.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Relatório da visita realizada no dia 09 de Novembro de 2014, por Dra. Sagunça



Vida de doutor não é nada fácil, estou trabalhando tanto que estou até confundindo onde estou. Hoje por exemplo jurava eu estar no hospital atendendo como de costume, mas por um instante entrei num castelo. Vou lhes contar como foi. “Toc toc Toc” , ixxiii porta trancada...mas foi só dar meia volta pra trás, que de repende , a porta se abriu e atrás dela tinha um guarda. “Ola você que é o guarda dessa porta?” ele afirmou que sim e nos permitiu entrar, “Mas Sr. Guarda você tem que ficar na pose de Hulk para guardar essa porta”. E mais um passo e opaaa! Uma onça... mas não era uma onça qualquer, ela era linda, majestosa, adorava falar e ainda disse que pitava!,” Oras bolas nunca vi onça pitar” disse a Dr. Julieta TumTum, no entanto a onça gostou da visita das medicas e ficou tão feliz que nos permitiu ver o príncipe. Pois é, to dizendo tinha um príncipe lá, e não, ele não tinha uma coroa, mas príncipes de verdades não precisam dela para revelar quem são. O pequeno e grande príncipe tinha olhos do céu, disse que foi sua mãe que lhe deu, porque ele nasceu igual ela, só que menino, entenderam?Espero conhece-la quem sabe ela não me da um também não é. E logo como sou uma doutrora muito da advinha eu vi na testa dele que ele gostava de jogar bola, e ele disse que eu acertei (Eu sempre acerto hahahah) O príncipe era lindo, tinha um sorriso encantador e um ralado no joelho que ele fez, porque tava muito quietinho.E papo vai, papo vem e logo chega a enfermeira e já sabíamos, a visita com o príncipe tinha que acabar, “ah não!! Mas tão rápido? Queriamos ouvi-lo mais, saber da sua vida no reino e todas suas aventuras”, mas enfim, vamos ter que marcar outra hora. É muita competição pra ver o príncipe , acho que ele precisa contratar uma secretaria para agendar todos seus horários com os fãs! Se foi demorado, se foi rápido, não sei, desaprendi contar tempo, nessa longa jornada de besteirologista aprendi além de receitas, que segundos são preciosos,não precisa de muitos, se eles forem poucos mas cheios de intensidade, de boniteza bonita, valeu mais que horas incontáveis. 

“Tchau príncipe foi um prazer lhe ver. D. Onça, até logo e olha continue com essa voz forte e bonita como todo onça deve ter. Seu guarda até mais, quando me ver de novo abra a porta novamente e faça a pose de Hulk que te ensinei”. E a porta se fechou e tcharam estávamos no hospital, pois é to dizendo,ou esse lugar ta muito mágico ou estou fazendo plantões demais, apesar que ultimamente só fiz plantinhas, vai entender né minha cachola já ta uma bagunça igual meu nome.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Relatório da visita realizada no dia 5 de Junho de 2014, por Dortô Trapinho

O tempo.

Bonitos e bonitas, hoje eu vou falar do tempo pra vocês. (Não, claro que não sei se vai chover ou não, é o tempo do tic-tac e do vai que vai).
Ó, uma observação importante sobre esse texto é que o que estiver entre parênteses é segredo, tá?
Bom, chega de enrolação e vamos ao que interessa, o tempo.
Fazia tempo que eu (Dortô Trapinho) não ia visitar, e nesse domingo, quase não deu tempo outra vez, a gente entra na correria de cada semana e parece que tudo vai entrando na frente, porém, todavia, entretanto, desta vez.... Deu tempo. E quando dá tempo de alguma coisa que queremos muito a energia é outra! Não é? (É sim).
Eu cheguei lá prontim de tudo e correndo pra fazer dar mais tempo ainda, e foi dando bastante certo isso aí. Assim que cheguei na brinquedoteca eu me deparei direto com um grande (pequeno) amigo meu, o Gustavo, só que o nome dele é tão grande que era bem maior do que ele, e tive que me exercitar bastante pra acompanhar tudo aquilo de nome, já do pai era bem pequenininho tipo: Fernando e mais um pouquinho. Bom, só sei que ficamos bastante tempo analisando se os nomes faziam jus aos tamanhos das pessoas e logo chegaram a Drª Eugênia Zureta (que faltava metade de tamanho pra completar o nome), a Drª Sagunça (que tinha o maior nome já visto, lido e ouvido na história, só que ela nunca vai lembrar pra falar de novo) e a Drª Fidela Tchâ Polina (que independentemente do tamanho, eu nunca vou entender o circunflexo no “a”).

Gente, lembram que eu disse que quase não deu tempo de ir, pois é, logo já subimos para o segundo andar (que pra quem não sabe é onde ficam pessoas internadas que já são as “crianças crescidas”). Eu adoro ir lá, minha formação de Besteirólogo fica ainda mais evidente naquelas bandas (não de música, do lugar). Lá eu me juntei ao Drº Pingo (me recuso a dizer o nome completo) e o Drº Paçoca (tipo de festa junina, #sqn). Pessoal da minha vida, nessa hora a gente aprontou. Fomos quase que direto pra falarmos com a AM e FM em pessoas! Isso porque cada uma chamava de um jeito que formava isso aí, porque de música não teve nada. Uma delas, inclusive, lutava uma coisa de “sai que...” (Não posso falar umas coisas aqui, né?).
Elas foram muito divertidas, até mais que a gente, viu?
Nesse tempo todo teve um pouco de tudo. Como disse o Drº Paçoca, nesse domingo nós encontramos diversos estereótipos e outras tantas novidades também. Foi um domingo bastante especial, apesar de toda sua rotina danada de bonita. Tudo isso foi graças a uma porção de coisas e uma delas, a principal para mim, o tempo.

Que bom que deu tempo de ir e ver essa turma pra lá de gostosa e que pude partilhar de tudo isso com aquele tanto de gente, que conforme nosso combinado, estarão tudo em casa descansando e/ou curtindo na semana que vem, quando no tempo certo os Andarilhos da Luz estarão lá novamente, no hospital, fazendo o que fazemos de melhor, Besteirologia Agúda.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Relatório da visita realizada no dia 08 de Junho de 2014, por Dr. Narigo

No hospital, diferente do que muitos pensam, nós visitamos príncipes e princesas, reis e rainhas. Pois é! Pessoas lindas que tem um quarto só pra elas, ou ainda possuem aquelas pessoas maravilhosas que ficam ao lado delas e que chamam de pais, tios, primos ou simplesmente amigos. Tem também aquelas pessoas que vão lá e as pegam no braço e as fazem um carinho um pouco doído pra elas ficarem melhores, e várias outras pessoas que só querem seu bem. Isso tudo as tornam príncipes e princesas. Há quartos que ficamos na porta, olhando admirando, conversando com olhares, com sons que parecem mais barulhos, e que na verdade eram pra ser músicas. O que com certeza viram músicas, pois a beleza está nos ouvidos de quem a ouve, e nos olhos de quem vê. E de pessoas como essas, flores... Flores até no nome. Que enxergamos a beleza da vida. E que os ouvidos e olhos, sorrisos... Tudo lindo! Com certeza recebe de uma forma belezurenta!! E assim vira música. São nesses quartos (ou castelos) -que querer até queríamos entrar, mas só até ali na porta poderíamos ficar- é que sentimos na pele o que o príncipe da Rapunzel sentia ao tentar visita-la pela janela. Aquela distância de metros de altura, são como a distância que nos separam da porta até a nossa querida princesa florida. Aqueles olhos, aqueles sorrisos. E as bolhas... Ah!... As bolhas... Nesse momento elas viram algo como os cabelos da Rapunzel, e que fazem estar mais próximos de nossa flor. Momentos como esses que fazem nossos olhos encarnarem uma nuvem e fazem chover. Chover de saber que como o Sol, podemos clarear a vida de alguém. Ah se todo mundo soubesse o poder que tem aquela pontinha de bolinha vermelhinha dentro de um hospital... Ah! se todo mundo soubesse o poder que tem uma alegria dentro de um estado de amarguras. Ah! se eu soubesse de tudo isso também, eu mísero dortô. E esse domingo foi um pouquinho assim... flores, princesas e também príncipes. Música pra dormir melhor, e acordar ainda melhor. Balões, muitos balões!! Pode até parecer que é pra fazer a chupeta voar. Mas na verdade é só pra sua mente um pouquinho das dores aliviar. Ah! se eu soubesse fazer sorrir a todo momento pra tudo aliviar. Cordas pra pular, fábrica de cera (ou colas) e tudo mais que a imaginação de doutores conseguir criar junto dos príncipes e princesas. Ô beleza! Ô Papai do céu... deixa pra sempre a gente conseguir ali alegrar? 



Dr. Narigo 08/06/2014