terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Relatório da Visita Realizada no dia 14 de Dezembro de 2014, por Dr. Me Doin

                  
                   SAUDADE é o sentimento que só existe em português intitulada uma das palavras mais difíceis de traduzir, e nesta visita bateu forte, eu estava ansioso para encontrar meus amigos Drs. e para começar as visitas. Me senti a vontade como nenhum outro dia eu senti. 

                    Logo fomos averiguar se os pequenos estavam bem e então, de cara, encontramos uma bolinha de amor - AMOR é o que definimos como sentimento primário que logo sentimos por nossos pais, irmãos, avós, tios (as), parentes, e que transmitimos às pessoas que chamamos de amigos e, com o amadurecimento e o tempo, o oferecemos a alguma pessoa especial - com pouco mais de dois meses de fofura e muita gostosura. Não parava de olhar para a mãe mesmo com a presença três Drs. seríssimos e alegres, Dr. Salsinha e Dra. Florisberta me acompanhavam com narizes estranhos e muito ânimo. Bolhas de amor eram jogadas para a bolinha que nem nos olhava direito. O foco dela era valorizar quem a alimentava, pelo menos foi isso que analisamos, inteligente desde pequenina rsrsrs. 


                Falando em inteligência - INTELIGÊNCIA é, para muitos, aquele que sabe muito ou mais que todo mundo, eu penso que seria aquele que também consegue fazer de tudo um motivo de risada - encontramos o menino mais inteligente e franco do mundo com apenas cinco anos. Foi difícil consultá-lo e no final sentimos que éramos nós os consultados e analisados por ele, achamos que ele estava com braveza crônica por isso lhe demos nosso melhor remédio, bolhas de alegria, mas ele era exigente queria bolhas gigantes. No final a Dra. Xereta foi apresentar seu ofício e acabou tendo que desaparecer e aparecer como num toque de mágica. Ainda finalizamos a consulta com música, afinal música é sinônimo de Dr. Paçoca, que chegou para animar e elevar o astral do quarto e do nosso pequeno grande inteligente. 


                Seguimos para o tratamento intensivo das crianças grandes e o clima no hospital já era de natal, começamos pelos quartos de vista cinco estrelas foi quando a Dra. Florisberta apontou o céu que estava divino, a nossa paciente concordou e nos segredou que escolheu a cama que estava exatamente por causa da janela - JANELA, que quer dizer muita coisa, por exemplo que a vida é feita de janelas e frequentemente temos uma visão bonita de alguma situação da vida e sempre vamos lembrar daqueles que dividiram essas visões conosco - fomos passando, e foi muito lindo, a energia naquele domingo era diferente tinha gosto de jujuba. Sambamos com o Dr. Paçoca para dona Madalena e foi uma alegria só, quase sobrou um tomate pro Dr. em forma de agradecimento pela boa música, claro.                


                Encontramo-nos para as palavras finais dos Drs. onde a Dra. Plim Plim com todo seu estrelismo de ofício fez brilhar suas palavras, digo, falar mesmo. rsrs

Ahh, eu ri da Dra. Siriema que quase caiu na saída com um tropicão na cadeira rsrsrs.
Minha reflexão enquanto íamos embora foi simplesmente que consultar todas essas pessoas é lindo, divertido, e parece que saio mais feliz do que entrei pelo simples motivo de vê-los felizes mesmo que só por alguns instantes - FELICIDADE, sensação real de satisfação plena, para mim essa felicidade é clandestina, entra sem ser convidada, esperada, planejada... simplesmente acontece como foi na  visita hoje -

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